quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Em terra de cego



Visão nublada pela própria certeza
Na clareza de raciocínio reside o obscuro
Universo em preto e branco, ou colorido de artifícios

Impressão falsa de realidade
Mito da caverna contemporâneo
Que ninguém ouse olhar para trás

O pensamento jaz nas mãos do guru televisivo
No ápice do bem-estar econômico, sofá ergonômico
Sucesso na conta bancária,cuide bem da arcada dentária
Que ninguém ouse questionar o que é certo. Seja lá o que for.

2 comentários:

Celio disse...

salve, salve...

Gusmão disse...

Essa poesia é sua? Tinha que usar no Julgamento... e não venha me dizer que não cabe, que cabe sim!